segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ciclo


O mesmo pé que anda, desanda.
A mesma mão que alisa, espanca.
E até o mesmo coração que ama...

A gravidade atrai as coisas ao centro
Da Terra no seu mesmo movimento,
Movimentando o ar, criando o vento.

O vento que faz a folha voar,
Sopra o grão de polém ao ar.
Chuva que faz a terra molhar
E que ajuda a semente brotar.

Aquilo que não foi por acaso,
Isto conseqüencia do descaso.
E mesmo aquilo que era caso
Vai-se embora sem embaraço.

Pois o mesmo pé que anda
É também o pé que cansa.
Mas só o que não descansa
Tem o objetivo e o alcança.

Carola Guimarães


3 comentários:

  1. Oi!
    Estudei sim lá, eu lembro de você.
    Obrigado,
    Gostei dos seus poemas, muito bons.:)
    Beijo.

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  2. Oi Carola, td certo? To passando pra dexar um bjo e dizer q jah estou com material novo =-)
    Bjs
    Te amo Anjo

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