Maio já está no final
O que somos nós afinal
Se já não nos vemos mais
Estamos longe demais
Longe demais
Maio já está no final
É hora de se mover
Prá viver mil vezes mais
Esqueça os meses
Esqueça os seus finais
Esqueça os finais
Eu preciso de alguém
Sem o qual eu passe mal
Sem o qual eu não seja ninguém
Eu preciso de alguém...
-----#------
Que venha Junho,
Que venha o São João!
E... As férias!
Bem vindo ao meu universo de palavras! O lugar onde me aventuro a unir versos e palavras!
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
27 de Maio
Foi você que me trouxe devolta aqui
A esse mundo dos sonhos, de poesias...
Foi quem me incentivou nessa alegria.
Tanta coisa em comum compartilhamos...
Até o mês que completamos mais um ano.
Um "Guimarães", o mundo de imaginação,
Um misto de sentimentos em um coração.
Que cada ano seja mais especial,
Cada amor, um amor sem igual.
Mais alegrias, muitas felicidades.
Não apenas idade, maturidade.
Feliz aniversário,
Amo muito você!
Carola Guimarães
* A Vinicius Guimarães.
A esse mundo dos sonhos, de poesias...
Foi quem me incentivou nessa alegria.
Tanta coisa em comum compartilhamos...
Até o mês que completamos mais um ano.
Um "Guimarães", o mundo de imaginação,
Um misto de sentimentos em um coração.
Que cada ano seja mais especial,
Cada amor, um amor sem igual.
Mais alegrias, muitas felicidades.
Não apenas idade, maturidade.
Feliz aniversário,
Amo muito você!
Carola Guimarães
* A Vinicius Guimarães.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Coisa de mãe
É engraçado esse jeitinho que mãe tem, né?!
Essa mistura que vai carinho e preocupação
Tudo embolado, misturado no mesmo coração.
Essa coisa que mãe tem de dizer: "C-A-R-O-L-I-N-A".
Aquela que você já entende o que foi quando ela grita.
Ou quando ela diz: "Carola"... Com carinho: "Lóla".
Mãe não é igual, não mesmo.
Mas podem até ser parecidas.
"Não vai levar o casaco?!"
"Acho que vai chover,
Melhor você não descer!"
"O que você vai fazer?"
Definitivamente, mãe tem boca de praga?!
Parece que acontece tudo, tudo que ela fala!
Porque carinho de mãe, é carinho de mãe.
E o tempero dela?! Sempre o mais gostoso.
Mãe não é tudo igual, filho é que é teimoso.
Carola Guimarães
* Que bom essa semana com a minha aqui pertinho! (:
Essa mistura que vai carinho e preocupação
Tudo embolado, misturado no mesmo coração.
Essa coisa que mãe tem de dizer: "C-A-R-O-L-I-N-A".
Aquela que você já entende o que foi quando ela grita.
Ou quando ela diz: "Carola"... Com carinho: "Lóla".
Mãe não é igual, não mesmo.
Mas podem até ser parecidas.
"Não vai levar o casaco?!"
"Acho que vai chover,
Melhor você não descer!"
"O que você vai fazer?"
Definitivamente, mãe tem boca de praga?!
Parece que acontece tudo, tudo que ela fala!
Porque carinho de mãe, é carinho de mãe.
E o tempero dela?! Sempre o mais gostoso.
Mãe não é tudo igual, filho é que é teimoso.
Carola Guimarães
* Que bom essa semana com a minha aqui pertinho! (:
domingo, 24 de maio de 2009
Acorde
Tanto faz...
Faz tanto...
Tanto tempo,
Tempo lento.
Deixei que assim fosse
E isso nada me trouxe.
Solos e acordes... Acorde!
Não fique, nem se acomode.
No violão,
Sempre uma canção.
Sempre esse pulsar
Sempre meu coração.
Carola Guimarães
Faz tanto...
Tanto tempo,
Tempo lento.
Deixei que assim fosse
E isso nada me trouxe.
Solos e acordes... Acorde!
Não fique, nem se acomode.
No violão,
Sempre uma canção.
Sempre esse pulsar
Sempre meu coração.
Carola Guimarães
domingo, 17 de maio de 2009
Sonhos Famintos
Você pensa que tanto faz?!
O tempo sim, esse se vai.
Feche os seus olhos, pense.
O que é que lhe traz paz?
Pense em um caminho a seguir.
E pense aonde você pretende ir.
Determine os objetivos de vida,
Se não, você não vai sair daqui.
Ao cair do alto podemos nos machucar.
Lá do alto só basta bater as asas, voar.
Liberte sua mente, permita-se sonhar.
Por que os sonhos?!
Eles alimentam a alma.
Porque sonho acalma.
Nesses sonhos há calma.
O sonhar com a calma.
E nos meus sonhos...
Minha alma.
Carola Guimarães
* Sonhe, vá ao infinito e além. Seja faminto por sonhos.
* Sonho é diferente de pesadelo.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Edifício
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Um fragmento - Parte III
Então veio o 3o. da minha vida...
Que podia sarar minhas feridas!
Tanto carinho, gantileza, delicadeza...
E veio pra completar os espaços,
Chegava chegando, que abraço!
Sabe aquela do Seu Jorge?! Pronto!
"Me perdi no seu sorriso, nem preciso me encontrar..."
E eu tinha me perdido mesmo, perdida e ponto.
"Não me mostre o paraíso, pois se eu for não vou voltar..."
E eu iria! Iria com tudo! Quem disse que eu queria voltar?
E eu já estava Lost mesmo...
Mas aí esse destino... Triste destino!
Muda tudo... É tão repentino!
Carola Guimarães
* Essa minha vida é feita de pequenos fragmentos.
Que podia sarar minhas feridas!
Tanto carinho, gantileza, delicadeza...
E veio pra completar os espaços,
Chegava chegando, que abraço!
Sabe aquela do Seu Jorge?! Pronto!
"Me perdi no seu sorriso, nem preciso me encontrar..."
E eu tinha me perdido mesmo, perdida e ponto.
"Não me mostre o paraíso, pois se eu for não vou voltar..."
E eu iria! Iria com tudo! Quem disse que eu queria voltar?
E eu já estava Lost mesmo...
Mas aí esse destino... Triste destino!
Muda tudo... É tão repentino!
Carola Guimarães
* Essa minha vida é feita de pequenos fragmentos.
Auto-escola
Aula interessante, "sem mistérios"!
Só um "tschi-tschi" me abusando...
Que já estava me tirando do sério!
Mas dou um desconto, eu supero!
Aula de legislação...
Curso pra condução!
Aula até de modernidade,
Das falhas e das qualidades,
Do machismo da sociedade!
Um intervalo divertido
Instrutor extrovertido...
Um intervalo comprido!
Só que fiquei sem graça...
Também... Que 'parada'!
Uma primeira aula legal,
Em uma Segunda cizenta.
Uma turma alto-astral!
Carola Guimarães
* Emborrachem os postes... Eu estou chegando! ^^
Só um "tschi-tschi" me abusando...
Que já estava me tirando do sério!
Mas dou um desconto, eu supero!
Aula de legislação...
Curso pra condução!
Aula até de modernidade,
Das falhas e das qualidades,
Do machismo da sociedade!
Um intervalo divertido
Instrutor extrovertido...
Um intervalo comprido!
Só que fiquei sem graça...
Também... Que 'parada'!
Uma primeira aula legal,
Em uma Segunda cizenta.
Uma turma alto-astral!
Carola Guimarães
* Emborrachem os postes... Eu estou chegando! ^^
O Que Queres?
Porque quando vou,
Sei que não estou.
E quando eu fico...
Sei que não preciso.
Sei que quando quero,
Quero mesmo e pronto.
Quando não sei o que quero,
Me perco a cada ponto.
A única coisa que sei
É que quero ser feliz!
Independe do que for,
E isso ningém me diz!
Abraço a vida,
Protejo as feridas!
Cresço, amadureço.
Assim me conheço.
Carola Guimarães
* E tu? Sabes o que queres?
Sei que não estou.
E quando eu fico...
Sei que não preciso.
Sei que quando quero,
Quero mesmo e pronto.
Quando não sei o que quero,
Me perco a cada ponto.
A única coisa que sei
É que quero ser feliz!
Independe do que for,
E isso ningém me diz!
Abraço a vida,
Protejo as feridas!
Cresço, amadureço.
Assim me conheço.
Carola Guimarães
* E tu? Sabes o que queres?
domingo, 10 de maio de 2009
Mainha
Minha amiga...
A mais amada!
Independente,
Não me deixa!
Há... Amo tanto!
Amo-te demais!
Carola Guimarães
* Feliz dia das mães!
A mais amada!
Independente,
Não me deixa!
Há... Amo tanto!
Amo-te demais!
Carola Guimarães
* Feliz dia das mães!
sábado, 9 de maio de 2009
Um sorriso
Solto os cabelos,
Arrumo, bagunço.
Prendo, tranço.
Jogo de lado,
Para o seu lado.
Olho em volta,
Me olho no espelho.
Dentro de mim, vejo.
Solo no violão.
Canto uma canção.
Abro o coração.
Sorrio, mas também choro.
Bato o pé. Finjo que não é.
Sonho, e como sonho!
Vivo e me alimento...
Desse, de vários momentos.
Um sorriso.
Seu sorriso.
Paraíso, pára isso.
Carola Guimarães
Arrumo, bagunço.
Prendo, tranço.
Jogo de lado,
Para o seu lado.
Olho em volta,
Me olho no espelho.
Dentro de mim, vejo.
Solo no violão.
Canto uma canção.
Abro o coração.
Sorrio, mas também choro.
Bato o pé. Finjo que não é.
Sonho, e como sonho!
Vivo e me alimento...
Desse, de vários momentos.
Um sorriso.
Seu sorriso.
Paraíso, pára isso.
Carola Guimarães
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Essas palavras
Isto é um tanto preocupante!
Me consome a cada instante.
É esse meu vício incessante!
É que meu universo poético
Está invadindo meu mundo real!
Transformando tudo em verso,
Movimentando para um surreal!
Ruas que cruzo em minha mente,
Lugar movimentado, quanta gente!
Porque elas vem tentando dominar,
Palavras! Que soltas, jogadas ao ar
Invadem o meu eu a perturbar!
Carola Guimarães
* Em pleno tráfego, no ônibus, me flagro escrevendo.
A letra?! Horrível. O balanço do ônibus que desenha.
Me consome a cada instante.
É esse meu vício incessante!
É que meu universo poético
Está invadindo meu mundo real!
Transformando tudo em verso,
Movimentando para um surreal!
Ruas que cruzo em minha mente,
Lugar movimentado, quanta gente!
Porque elas vem tentando dominar,
Palavras! Que soltas, jogadas ao ar
Invadem o meu eu a perturbar!
Carola Guimarães
* Em pleno tráfego, no ônibus, me flagro escrevendo.
A letra?! Horrível. O balanço do ônibus que desenha.
Deixa pra ler amanhã!
Queria postar alguma coisa mais interessante.
A palestra do Hélio Lopes foi bem edificante.
E ele até umas fez citações que tinham rima!
Só depois postarei aqui também, tô sem clima!
Esses dias que são tão cansativos.
O melhor: amo muito meus amigos.
Acho que sem eles eu não vivo.
Mas... Enfim, vou dormir!
Passa amanhã por aqui?!
Prometo, vou me esforçar,
Algo melhor pra postar!
Carola Guimarães
* Juro, tenho umas duas poesias legais pra postar.
Mas estão no caderno, e eu com preguiça de copiar.
Hoje estava no ônibus, e lá dei pra escrever...
Meu mundo poético me invadindo sem eu perceber.
A palestra do Hélio Lopes foi bem edificante.
E ele até umas fez citações que tinham rima!
Só depois postarei aqui também, tô sem clima!
Esses dias que são tão cansativos.
O melhor: amo muito meus amigos.
Acho que sem eles eu não vivo.
Mas... Enfim, vou dormir!
Passa amanhã por aqui?!
Prometo, vou me esforçar,
Algo melhor pra postar!
Carola Guimarães
* Juro, tenho umas duas poesias legais pra postar.
Mas estão no caderno, e eu com preguiça de copiar.
Hoje estava no ônibus, e lá dei pra escrever...
Meu mundo poético me invadindo sem eu perceber.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Em meio a uma discussão...
Aff... E é Saúde Coletiva?!
Caramba, que preguiça!
Tentando me controlar,
Tentando não bocejar!
Difícil. Ahhh... (Bocejo!)
Viagem total!
Ah... (Suspiro!) Tão lindo ele falando!
Pára... Escreve... Fica pensando.
E sem querer eu estou escrevendo.
Não era o que devia estar fazendo.
Carola Guimarães
Caramba, que preguiça!
Tentando me controlar,
Tentando não bocejar!
Difícil. Ahhh... (Bocejo!)
Viagem total!
Ah... (Suspiro!) Tão lindo ele falando!
Pára... Escreve... Fica pensando.
E sem querer eu estou escrevendo.
Não era o que devia estar fazendo.
Carola Guimarães
Sonho perdido
Pulei a janela da fortaleza
E saí sem muitas certezas.
Queria um sonho perdido.
Fui, e fiz então um pedido:
Achar! Já estava perdido...
Então pela estrada a fora
Estava a caminhar sozinha.
Quando encontrei um abrigo,
E não estava mais em perigo.
Pelo abraço que acolhe,
Este que me envolve...
Este que me aquece...
Este que me enobrece.
Mas antes do galo cantar
Sabia, precisava retornar.
Então, antes do sol nascer
Andei por este escurecer.
No céu avistei a mais bela.
Era uma estrela, que bela!
Meus olhos brilharam nela.
A fortaleza estava fechada.
E fiquei à beira da estrada
Esperando pela encantada,
Que abriu a porta trancada.
Carola Guimarães
* Quando parece que tudo está escuro, procure no céu uma estrela.
Ainda que ela esteja entre quadrados e bolinhas.
E saí sem muitas certezas.
Queria um sonho perdido.
Fui, e fiz então um pedido:
Achar! Já estava perdido...
Então pela estrada a fora
Estava a caminhar sozinha.
Quando encontrei um abrigo,
E não estava mais em perigo.
Pelo abraço que acolhe,
Este que me envolve...
Este que me aquece...
Este que me enobrece.
Mas antes do galo cantar
Sabia, precisava retornar.
Então, antes do sol nascer
Andei por este escurecer.
No céu avistei a mais bela.
Era uma estrela, que bela!
Meus olhos brilharam nela.
A fortaleza estava fechada.
E fiquei à beira da estrada
Esperando pela encantada,
Que abriu a porta trancada.
Carola Guimarães
* Quando parece que tudo está escuro, procure no céu uma estrela.
Ainda que ela esteja entre quadrados e bolinhas.
domingo, 3 de maio de 2009
Chuva de Pássaros
Porque existem dias complicados...
No meio da simplicidade dos passos,
E vemos que é nosso o descompasso.
Por andar em território inexplorado
Pegamos sempre o caminho errado.
Sempre o bonito, porém ordinário...
Fica difícil, e é um perigo diário!
Em meio a tantos perigos indeterminados,
Um alívio pode ser encontrado:
Uma onda de alegria contra a monotonia,
Vem transformando esse nosso dia-a-dia
Em chuvas de pássaros, flores ao por do sol...
Essa aurora que vem ao cantar do Rouxinol
Para transformar as nossas vidas...
Para cicatrizar essas nossas feridas.
Carola Guimarães & Hugo Cavalcante
* Uma ótima parceria. (Y)
No meio da simplicidade dos passos,
E vemos que é nosso o descompasso.
Por andar em território inexplorado
Pegamos sempre o caminho errado.
Sempre o bonito, porém ordinário...
Fica difícil, e é um perigo diário!
Em meio a tantos perigos indeterminados,
Um alívio pode ser encontrado:
Uma onda de alegria contra a monotonia,
Vem transformando esse nosso dia-a-dia
Em chuvas de pássaros, flores ao por do sol...
Essa aurora que vem ao cantar do Rouxinol
Para transformar as nossas vidas...
Para cicatrizar essas nossas feridas.
Carola Guimarães & Hugo Cavalcante
* Uma ótima parceria. (Y)
Dupla
Porque você fica do meu lado.
Me ajuda quando necessário.
Parece ler meu pensamento.
É rápido no meu passo lento.
Quando me perco entre fórceps,
Alavancas, curetas e alta-rotação,
É você quem segura a minha mão.
Me dá segurança, anestesio então.
Raízes, muitas "exodontizadas".
As frequencias não assinadas...
Produtividade estando em alta.
Hoje: urgencia, paciente em falta.
Ainda não na cadeira? Já 7:30h!
Compreensivo.
Cooperativo.
Esse amigo.
Meu amigo.
Minha dupla.
Carola Guimarães
* Dedicada ao Rapha Teixeira, a melhor dupla de todas.
Porque ele é mais que dupla, é um dos meus melhores amigos.
Me ajuda quando necessário.
Parece ler meu pensamento.
É rápido no meu passo lento.
Quando me perco entre fórceps,
Alavancas, curetas e alta-rotação,
É você quem segura a minha mão.
Me dá segurança, anestesio então.
Raízes, muitas "exodontizadas".
As frequencias não assinadas...
Produtividade estando em alta.
Hoje: urgencia, paciente em falta.
Ainda não na cadeira? Já 7:30h!
Compreensivo.
Cooperativo.
Esse amigo.
Meu amigo.
Minha dupla.
Carola Guimarães
* Dedicada ao Rapha Teixeira, a melhor dupla de todas.
Porque ele é mais que dupla, é um dos meus melhores amigos.
sábado, 2 de maio de 2009
Sol
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Esses fragmentos...
Esses fragmentos?
São apenas uns momentos.
Foi o que surgiu nesse dia cinzento.
E não é o estilo que escrevo, nem tento.
Talvez pra ler precise de muito tempo.
Carola Guimarães
São apenas uns momentos.
Foi o que surgiu nesse dia cinzento.
E não é o estilo que escrevo, nem tento.
Talvez pra ler precise de muito tempo.
Carola Guimarães
Um Fragmento - Parte II
Marazul, que linda Marazul! Eu sempre gostei de ir passar férias lá e agora era meu lar. Já tinha amigos de infância no residencial que estava morando. E não demorou pra que eu fizesse muitos outros amigos. Ah, eu adorava!
Escola nova, amigos novos! Pessoas diferentes. No coração uma saudade: saudade da Terradechico.
Início de uma nova atividade: futsal no sangue! Ah meu Deus! Eu era péssima, cansei de fazer gols contra, perder gols feitos, fazer passes errados, tocar pra fora, ratar a bola... Eu era muito ruim, e só conseguia jogar quando pedia linha, porque ninguém me tirava pra jogar.
Aquela quadra, como eu amava! Fiz tantos amigos! Foi lá que conheci o Juquinha. Nossa, que menino legal! Logo na primeira vez que jogamos juntos, já pensei: "Se não me apaixonar por ele, tenho certeza que seremos grandes amigos!" Que premonição mais (in)feliz.
Não, não foi logo de cara essa paixonite. Éramos bons amigos, ótimos! Um amigo que me divertia, e eu adorava jogar no mesmo time que ele. E mais ainda quando não jogava, ele me perturbava tanto...
Ele jogava muito bem, era um dos melhores! E ia em família também. Eu ia com meus irmãos. Ele com a irmã, prima e o pai. Adorava o pai dele, e ele era o único que me colocava no time dele.
Ainda nos primeiro ano em Marazul eu pensava no João (Coisa de maluco!). Mas como já disse, foi de repente que parei e num lembro quando foi.
Mas sei que o segundo garoto que marcou minha vida foi o Juca. Ele sim, tenho certeza que foi meu primeiro amor.
Porque eu me sentia o máximo por estar perto dele. Porque o tempo passava sem sentir quando estávamos na pracinha tocando violão. Porque passávamos horas à beira da piscina falando de música, física (que ele detestava e eu amava.), dos nossos rachas, das ondas, do mar, dos nossos pais, dos nossos irmãos... De tanta coisa que nem lembro mais. Só sei que o tempo voava. E eu? Uau, achava o máximo. Mas pensava que era apenas uma boa amizade.
Um final de ano desses, estava ele ferrado em física. E eu, como boa amiga que adorava física, por que não ajudar? Eu adorava.
E foi pouco tempo depois dessas aulas de física que veio a acontecer. Vieram as férias... Uma das melhores que tive! Época boa, todo dia na pracinha, uma diversão em grupo: criar filmes. Nossa que filmes de terror mais comédias. Eram puro trash.
Foi na época em que aconteceu o pedido. Em plenos desesseis anos, um garoto de quinze.
O dia? Por que não um dia especial? Aniversário de mainha, que coincide com o aniversário do nosso amigo Caio. Ele foi pra festa do Caio, eu estava na festa da minha mãe. Mas dei um jeito de ir parar na Festa do Caio.
Como eu fiquei sem jeito! Nunca tinha ficado daquele jeito. Mas achei o máximo ver aqueles olhos castanhos olhando os meus de um jeito tímido, mas tão mágico! Brilhavam. Aposto que os meus também. Lembro de quando a mão dele tocou a minha...
Mas eu não disse que sim. Também não disse que não. Apenas uma pergunta: "tem certeza?". E um pedido pra me dar um tempo. Aliás, num podia ser tão fácil, né?! Meu coração disparado explodia dentro da minha pequena caixa toráxica. Não dormi a noite. Filmamos a cena mais idiota do filme! Eu e Leila numa prosa mais sem pé-nem-cabeça.
Nossa, tenho muitas histórias do Juca Pedro. Acho melhor fragmentar em mais fragmentos. Esse já está bem extenso.
Carola Guimarães
Escola nova, amigos novos! Pessoas diferentes. No coração uma saudade: saudade da Terradechico.
Início de uma nova atividade: futsal no sangue! Ah meu Deus! Eu era péssima, cansei de fazer gols contra, perder gols feitos, fazer passes errados, tocar pra fora, ratar a bola... Eu era muito ruim, e só conseguia jogar quando pedia linha, porque ninguém me tirava pra jogar.
Aquela quadra, como eu amava! Fiz tantos amigos! Foi lá que conheci o Juquinha. Nossa, que menino legal! Logo na primeira vez que jogamos juntos, já pensei: "Se não me apaixonar por ele, tenho certeza que seremos grandes amigos!" Que premonição mais (in)feliz.
Não, não foi logo de cara essa paixonite. Éramos bons amigos, ótimos! Um amigo que me divertia, e eu adorava jogar no mesmo time que ele. E mais ainda quando não jogava, ele me perturbava tanto...
Ele jogava muito bem, era um dos melhores! E ia em família também. Eu ia com meus irmãos. Ele com a irmã, prima e o pai. Adorava o pai dele, e ele era o único que me colocava no time dele.
Ainda nos primeiro ano em Marazul eu pensava no João (Coisa de maluco!). Mas como já disse, foi de repente que parei e num lembro quando foi.
Mas sei que o segundo garoto que marcou minha vida foi o Juca. Ele sim, tenho certeza que foi meu primeiro amor.
Porque eu me sentia o máximo por estar perto dele. Porque o tempo passava sem sentir quando estávamos na pracinha tocando violão. Porque passávamos horas à beira da piscina falando de música, física (que ele detestava e eu amava.), dos nossos rachas, das ondas, do mar, dos nossos pais, dos nossos irmãos... De tanta coisa que nem lembro mais. Só sei que o tempo voava. E eu? Uau, achava o máximo. Mas pensava que era apenas uma boa amizade.
Um final de ano desses, estava ele ferrado em física. E eu, como boa amiga que adorava física, por que não ajudar? Eu adorava.
E foi pouco tempo depois dessas aulas de física que veio a acontecer. Vieram as férias... Uma das melhores que tive! Época boa, todo dia na pracinha, uma diversão em grupo: criar filmes. Nossa que filmes de terror mais comédias. Eram puro trash.
Foi na época em que aconteceu o pedido. Em plenos desesseis anos, um garoto de quinze.
O dia? Por que não um dia especial? Aniversário de mainha, que coincide com o aniversário do nosso amigo Caio. Ele foi pra festa do Caio, eu estava na festa da minha mãe. Mas dei um jeito de ir parar na Festa do Caio.
Como eu fiquei sem jeito! Nunca tinha ficado daquele jeito. Mas achei o máximo ver aqueles olhos castanhos olhando os meus de um jeito tímido, mas tão mágico! Brilhavam. Aposto que os meus também. Lembro de quando a mão dele tocou a minha...
Mas eu não disse que sim. Também não disse que não. Apenas uma pergunta: "tem certeza?". E um pedido pra me dar um tempo. Aliás, num podia ser tão fácil, né?! Meu coração disparado explodia dentro da minha pequena caixa toráxica. Não dormi a noite. Filmamos a cena mais idiota do filme! Eu e Leila numa prosa mais sem pé-nem-cabeça.
Nossa, tenho muitas histórias do Juca Pedro. Acho melhor fragmentar em mais fragmentos. Esse já está bem extenso.
Carola Guimarães
Um fragmento - Parte I
Eu lembro bem do primeiro menino que gostei, que me interessei. Meu Deus! Eu era uma piveta! Mas lembro que achava o Joãozinho um cara superinteressante. Sabe o cara mais popular do colégio? Aquele bonitão que todas as meninas paqueravam? O que parava a hora do recreio? Pois é, não era ele. Ao contrário, era só mais um garoto do recreio.
Em plena plena sétima série, um garoto da oitava. Que não era o mais bonito, mas eu achava que era. Só porque ele era legal e me dava atenção. Só porque ele me chamava de "Santinha" e me fazia mil perguntas sobre como eu podia ser daquele jeito.
Lembro de um dia que eu adorei. Um dia de reunião de representantes de sala. A reunião dele foi a primeira, a minha foi uma das últimas. E ele ficou lá esperando comigo, só conversando bobagens. Me falando das idéias malucas dele de colocar um piercing enorme pra irritar a mãe dele. Eu ria. Lembro que pegamos o mesmo ônibus pra casa. Ele desceu logo e eu bem depois. Mas fiquei voando um bom tempo e quase perdi o ponto.
Até hoje lembro a data do aniversário dele: dia seis de agosto. E era minha senha pra tudo: senha do e-mail, senha de travar meu celular, meu código PIN, e pra qualquer outra coisa que eu precisasse, se alguém arricasse, estaria lá: 0608.
Não acho que tenha sido meu primeiro amor. Era só um garoto legal. Ele nem gostava de mim. E mudou de colégio quando eu fui pra oitava série. Depois disso, não tive mais notícias dele, nem o encontrava em lugar nenhum.
Ao fim da oitava série eu mudei de cidade. E apesar de ter passado todo o ano sem ver ou ter notícias do João, eu ainda lembrava dele, e pensava se ia encontrar com ele antes de ir embora de lá. Pensava que eu o encontraria na nova cidade... Será que ele num tem família lá em Marazul? Vai saber... Só sei que eu ainda pensava nele. E isso durou até... Sabe que eu não lembro quando parei?! Só sei que parei de pensar nele. Foi minha primeira paixão, não meu primeiro amor.
Já se passaram tantos anos... Eu não faço a menor idéia do fim que o João levou. Aposto que se eu encontrar com ele não vou reconhecê-lo, vai passar desapercebido, como um garoto que é apenas mais um no meio do recreio.
Carola Guimarães
Em plena plena sétima série, um garoto da oitava. Que não era o mais bonito, mas eu achava que era. Só porque ele era legal e me dava atenção. Só porque ele me chamava de "Santinha" e me fazia mil perguntas sobre como eu podia ser daquele jeito.
Lembro de um dia que eu adorei. Um dia de reunião de representantes de sala. A reunião dele foi a primeira, a minha foi uma das últimas. E ele ficou lá esperando comigo, só conversando bobagens. Me falando das idéias malucas dele de colocar um piercing enorme pra irritar a mãe dele. Eu ria. Lembro que pegamos o mesmo ônibus pra casa. Ele desceu logo e eu bem depois. Mas fiquei voando um bom tempo e quase perdi o ponto.
Até hoje lembro a data do aniversário dele: dia seis de agosto. E era minha senha pra tudo: senha do e-mail, senha de travar meu celular, meu código PIN, e pra qualquer outra coisa que eu precisasse, se alguém arricasse, estaria lá: 0608.
Não acho que tenha sido meu primeiro amor. Era só um garoto legal. Ele nem gostava de mim. E mudou de colégio quando eu fui pra oitava série. Depois disso, não tive mais notícias dele, nem o encontrava em lugar nenhum.
Ao fim da oitava série eu mudei de cidade. E apesar de ter passado todo o ano sem ver ou ter notícias do João, eu ainda lembrava dele, e pensava se ia encontrar com ele antes de ir embora de lá. Pensava que eu o encontraria na nova cidade... Será que ele num tem família lá em Marazul? Vai saber... Só sei que eu ainda pensava nele. E isso durou até... Sabe que eu não lembro quando parei?! Só sei que parei de pensar nele. Foi minha primeira paixão, não meu primeiro amor.
Já se passaram tantos anos... Eu não faço a menor idéia do fim que o João levou. Aposto que se eu encontrar com ele não vou reconhecê-lo, vai passar desapercebido, como um garoto que é apenas mais um no meio do recreio.
Carola Guimarães
Cordas de Aço
Essas peças sem fim,
Meu quebra-cabeças.
O que fazer de mim...
Querer que aconteça.
Um encaixe desencaixado.
Caixas por todos os lados...
Desembrulho embrulhado.
Meu Moreno descordado.
Seu braço desconcertado,
E seu som tão desafinado.
Aumente o som do amplificador,
Nessas vibrações de ultrassom...
Que a poesia chegue aos seus ouvidos
Através dos solos que aqui faço.
Nesse violão, cordas de aço.
Eu só queria um abraço...
O que faço?
Esse dia tão cinzento...
Nem importa o tempo!
Pois nós nunca sabemos,
Que será que queremos?
Ficar só a refletir
Nisso sem reflexo.
Fazer de um jeito,
Querer o inverso.
Carola Guimarães
Meu quebra-cabeças.
O que fazer de mim...
Querer que aconteça.
Um encaixe desencaixado.
Caixas por todos os lados...
Desembrulho embrulhado.
Meu Moreno descordado.
Seu braço desconcertado,
E seu som tão desafinado.
Aumente o som do amplificador,
Nessas vibrações de ultrassom...
Que a poesia chegue aos seus ouvidos
Através dos solos que aqui faço.
Nesse violão, cordas de aço.
Eu só queria um abraço...
O que faço?
Esse dia tão cinzento...
Nem importa o tempo!
Pois nós nunca sabemos,
Que será que queremos?
Ficar só a refletir
Nisso sem reflexo.
Fazer de um jeito,
Querer o inverso.
Carola Guimarães