Há uns dias eu escrevi uma carta sem intenção de direciona-la ao destinatário! Uma carta em desafogo ao meu coração…
Antes de escrevê-la, pensei em escrever no papel. Depois ia rasgar e jogar fora… pensei de novo e resolvi abrir o redator! Escrevi calma no começo, depois veio fúria, tristeza, decepção, vontade e sair correndo, vontade de chorar… chorei!
Devo ter escrito uns 10 parágrafos! O texto ficou enorme… e sentada no banco de motorista, estacionada no subsolo, finalizei o texto, cliquei em “salvar e publicar”. De repente, percebi que houve falha na conexão… e eu não faço ideia onde a carta foi parar!
Eu tô lembrando de algumas palavras, mas elas de repente desaparecem de mim. Os sentimentos ficaram meio vagos… e às vezes sem sentido também!
Às vezes me sinto sufocada! Presa em um lugar desconfortável… parece que tô de pijama no supermercado, sabe?
Eu só escuto, nesse turbilhão todo, que Deus tá me chamando… e eu ainda tô insistindo em bagunçar os sons…
“Filha, descansa em mim!”
Carola Guimarães
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