O mesmo pé que anda, desanda.
A mesma mão que alisa, espanca.
E até o mesmo coração que ama...
A gravidade atrai as coisas ao centro
Da Terra no seu mesmo movimento,
Movimentando o ar, criando o vento.
O vento que faz a folha voar,
Sopra o grão de polém ao ar.
Chuva que faz a terra molhar
E que ajuda a semente brotar.
Aquilo que não foi por acaso,
Isto conseqüencia do descaso.
E mesmo aquilo que era caso
Vai-se embora sem embaraço.
Pois o mesmo pé que anda
É também o pé que cansa.
Mas só o que não descansa
Tem o objetivo e o alcança.
Carola Guimarães
3 comentários:
Oi Carol!
Oi!
Estudei sim lá, eu lembro de você.
Obrigado,
Gostei dos seus poemas, muito bons.:)
Beijo.
Oi Carola, td certo? To passando pra dexar um bjo e dizer q jah estou com material novo =-)
Bjs
Te amo Anjo
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