Quando olho através dos meus olhos míopes, enxergo nessa minha visão um tanto falha. Nessa janela da minha alma, onde nem tudo fala, mas nada cala.
E me pergunto porque não te encontro em lugar nenhum. Porque quando menos quero, você aparece do nada. De repente surge aquela imagem no fim do corredor que acena prá mim em um sorriso sincero, acho que é sincero.
Por vezes que saindo, e tu estás chegando. Os de(z)(s)-encontros causados por esse acaso. Descaso. Não causo. Mas gosto desse abraço.
Na língua que eu falo, tu não interpretas. Vênus e Marte. Mas a Terra não faz parte. Mas é bom de se ter por perto quando se tem um olhar sincero.
Olhar. Molhar meus olhos com emoção, com pulsos do coração. Da pupila dilatada, coração em disparada. Nesse múltiplo, talvez, de três.
Vá entender aquilo que nem consigo ver...
Carola Guimarães
* Recuperei-me da conjutivite. (Y)
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