Eu tô bagunçada,
Ainda desregulada,
De ponta à cabeça,
Invertida, no avesso.
No meio da bagunça
Tanta coisa fora de lugar,
Cadê o meu lar?
Quem tem prioridade?
Quem atura minha complexidade?
Um toque de carência,
Pitadas de infância,
Amadurecência,
Minha essência,
Crises de existência.
Açúcar, quase limonada,
Dessas bem aguadas,
Bastante gelo, nevada.
Bagunço tudo pra me reorganizar,
Reinventar.
O que tá em excesso, fora tirar.
O que há de melhor: reciclar.
Tirar o mal e jogar longe,
Agora, começa por onde?
Desvira, cabeça pra cima!
Você está virando um barato,
Se anima!
Carola Guimarães
Esse foi um dos rascunhos pausados. Tá aí!
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