terça-feira, 31 de março de 2009

Instinto

Você acha que entende?
Sei que nunca entendo.
Mas isso não se estende
Vai e volta de repente.

São só pequenos fragmentos,
Coisas que não se contentam.
E onde já não há sentimentos.
Sentimento, agora momentos.
Sei que nada disso eu entendo.
Mas deixo isso para o tempo,
Que se vá logo, como o vento.

O vento que não vejo, sinto;
Pois isso que não vivo, minto
E se transforma em instinto.

Carola Guimarães

Segundo Aurélio:
instinto[Do lat. instinctu.] Substantivo masculino.
1.Fator inato do comportamento dos animais, variável segundo a espécie, e que se caracteriza, em determinadas condições, por atividades elementares e automáticas;
2.Forças de origem biológica inerentes ao homem e aos animais superiores, e que atuam, em geral, de modo inconsciente, mas com finalidade precisa, e independentemente de qualquer aprendizado;
3.Tendência natural; aptidão inata;
4.Impulso espontâneo e alheio à razão; intuição.

domingo, 29 de março de 2009

domingo, 22 de março de 2009

Destino

- Como está batendo o seu coração?
- Meio descompassado!
- Hum... O caso é complicado.
- Ando sem idéia e sem noção
- Mas o amor sempre é repentino
- As palavras já não tem sentido,
Tudo coisa do destino?
- É cruel esse destino sem sentido!

Carola & Vinícius Guimarães

quinta-feira, 12 de março de 2009

Também Menina

Por que não foi preso?
Quem rouba num é ladrão?
Tem lugar especial, prisão?
Pra esse acusado, ladrão...
Esse ladrão de coração!

Papéis pequenos, papéis amassados.
Versos soltos, versos rabiscados.

A bússola desregulada
Que guia sem direção...
Aos ouvidos um refrão...
Sempre essa canção!

No céu sempre tem estrelas,
E nas estrelas esse brilho
Mas ainda buscando sorriso!

E o tal amor?
Ainda é dor...

Carola Guimarães

* Inspirada na poesia "Menina" de Vinícius Guimarães.