sábado, 30 de janeiro de 2010

Em Recife

Ladeiras que subo,
Ladeiras que desço.
Olinda que conheço
Em amor me perco.

Eu sei em qual rua entrar
Posso até desenhar.
Não vou me perder,
Sei me achar...
Se você me achar
Estou aqui.
Pertinho de Thi...

Carola Guimarães

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Torcendo


Torcendo, pra sair mais uma gota
Disso que movimenta qualquer coisa.

O sol está indo embora,
E a lua já brilha lá fora.

Entre os solos que ouço,
Tem Wado, Pendurado.
Repito sem cansaço,
O fio está desencapado.

Vou arrumar minhas malas...
Recife me espera...
Talvez alguém me espere...

Vou torcer minhas roupas,
Torcer por uma coisa boa.
Tomara que elas sequem.
Tomara, o tempo se segue.

Carola Guimarães

Licença para dirigir

Quando parece que não chega
Veja, pare, pense e perceba.
Sentido sem direção,
Corre na contra-mão.

Placa Pare.
Diz pare.
Dispare em seguida.
Verifique a partida.
Primeira marcha,
A que se engata.

Ré, um tom além de Dó.
Faça chuva ou faça Sol...

Agora é pra valer!
Andar? Correr?
Vou dirigir por aí...
Então, vamos sair?

Emborrachem os postes,
Eu estou chegando! ;P

Carola Guimarães

* Passei no exame prático!

domingo, 24 de janeiro de 2010

Lost...

Overdose de Lost,
estou ficando perdida.
Ou até enlouquecida.
Só falta a ilha perdida.

Perdi os horários da maré
Perdi as piscinas naturais.
Algumas vezes perdi a razão,
Deixei prevalecer a emoção.
E por causa dessa saudade,
Entristeceu-se meu coração.

O sol resolveu se esconder,
A chuva veio se aparecer.
Muito andar sem correr.
Tão longe de um querer.
Que saudades de você...

Aos astronautas,
Que aqui aterrisam,
Gostaria de dizer:
Já não sei o que fazer!
(Ou o que escrever...)

Aqui tem esse vão,
Atinge meu coração,
Ecoa, sem reverberação.
As palavras se repetem
No tempo se perdem...
É essa saudade que me invade...
Que esse tempo logo se passe!
Morre logo Saudade!

Carola Guimarães

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Palavras repetidas...

Minhas palavras começam a ficar repetitivas.
Por causa dessa saudade que me invade,
Deixa tudo em carne viva.
Tão viva que sinto dor.
Saudade que dói.
E como dói!

Havia concertado o Moreno, meu violão.
Mas ele caiu mais uma vez no chão,
Além do seu braço, partiu meu coração.
E agora, como faço uma canção?

O mano caçula está doente,
Mainha acha que é dengue.
Não sei o que fazer,
Ele não quer comer.

Hoje o sol bateu na janela,
A saudade no meu coração.
Alguém bateu na porta,
E nem tive a tua mão...

Saudades, saudades, saudades...
Saudades de Thi...

Carola Guimarães

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Saudades de você...

Já escrevi pra ela ir embora, mas ela continua aqui.
Não sei o que faço, ela está tomando conta de mim!

Os dias de sol não são tão quentes,
Tanto faz se muita ou pouca gente!
Sinto falta de uma só pessoa,
Que transforma tudo numa boa
Qualquer que seja, à toa.

Tanta saudade...

Carola Guimarães