sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Um papel

Página em branco,
Onde as palavras se esconderam?
Onde estão os sorrisos, abraços?
O papel, amasso, mas não rasgo.
No rabiscado, as linhas se perderam,
Não encontro mais palavras,
Talvez eu não sinto, ou sinto.
Quem se importa?
Já fechamos a porta...
Nem sobraram as janelas,
E as páginas antigas
Agora estão amarelas.
O acaso abateu, à esmo morreu.
As palavras assassinadas,
E assim assinadas,
Ficaram, pararam, sem graça.
Hoje não me lembro muita coisa,
Lembro de alguns sorrisos,
Momentos entre amigos,
Agumas conversas, segredos esquecidos...
Um papel, vários papéis
Espalhados, mesmo que não acho.
Entre as minhas e as suas escolhas
O que nos resta é um papel,
Qual o verdadeiro papel da amizade?

Carola Guimarães

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Agradecimentos - TCC

Como já dizia Anitelli: “Sonho parece verdade quando a gente esquece de acordar”. Hoje, vivo uma realidade que parece um sonho, mas foi preciso muito esforço, determinação, paciência, perseverança, ousadia e maleabilidade para chegar até aqui, e nada disso eu conseguiria sozinha. Minha terna gratidão a todos aqueles que colaboraram para que este sonho pudesse ser concretizado.


Grata a Deus pelo dom da vida, pelo seu amor infinito, sem Ele nada sou. Agradeço aos meus pais, Carlos e Catherine, meus maiores exemplos. Obrigada por cada incentivo e orientação, pelas orações em meu favor, pela preocupação para que estivesse sempre andando pelo caminho correto.

Aos meus irmãos, Marcos e Ana Paula, também colegas de classe, e Carlos Eduardo, por todo amor e carinho. Aos meus tios, tias, avó e primos que sempre estiveram presentes, ainda que à distância. Ao meu namorado, Thiago, por todo amor, carinho, paciência e compreensão que tem me dedicado.

À professora Luciana Cavalcanti que, com muita paciência e atenção, dedicou do seu valioso tempo para me orientar em cada passo deste trabalho. Aos professores Vânio Costa, Renata Morais, Alexandre Penteado, Maria José Lorena, Inês Inojosa, Zenou Costa, e Daniel Oliveira pela contribuição na minha vida acadêmica e por tanta influência na minha futura vida profissional.

Aos meus colegas de classe, em especial Sergio, Rodolfo, Raphael, João, Genildo e Rômulo, a quem aprendi a amar e construir laços eternos. Obrigada por todos os momentos em que fomos estudiosos, brincalhões, atletas, músicos e cúmplices. Porque em vocês encontrei verdadeiros irmãos. Obrigada pela paciência, pelo sorriso, pelo abraço, pela mão que sempre se estendia quando eu precisava. Esta caminhada não seria a mesma sem vocês.

Aos meus amigos Brício, André, Leidiane, Camila, Raphael Wendel, Caroline, Matheus, Filipe, Gabriela, Everton e Joanna por todo apoio e cumplicidade. Porque mesmo quando distantes, estavam presentes em minha vida.

Obrigada a todos que, mesmo não estando citados aqui, tanto contribuíram para a conclusão desta etapa e para a Ana Carolina que sou hoje.

“Que todo o meu ser louve ao Senhor, e que eu não esqueça nenhuma das suas bênçãos!” Salmos 103:2.

(Quase) Cirurgiã-dentista, Ana Carolina Guimarães Silva

domingo, 21 de novembro de 2010

Saudade precoce

Agora, sono, depois de um longo dia. Penso que nunca estive tão reflexiva. Qualquer coisa é motivo para parar e refletir. Reflito, no arroz e feijão. Nisso e naquilo, no tudojuntoemisturado. Junto, penso, o que não quero perder. Não tinha atentado para isso ainda, mas, meu irmão paraguayo se vai. HermanoMeo, que tanto amo. E noites como as de hoje... Já não sei se existirão.

Carola Guimarães

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Acorda-me

A corda mi quebrou,
Na tentativa de troca
Ela me cortou...

Agora meu dedo dó-dói...

Caola Guimarães

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Contra o verso

Um tanto livre,
Um tanto presa.
Saudade de mim,
Saudade de Thi,
Saudade de nós.
Do que me rodeia,
Ao que me odeia,
Em canto, amo.
Antes do pranto
Em verso, reverso.
Ainda controverso
Faz parte de mim,
Eu sou assim.
Mas sinto tanta saudade...
Saudades de Thi.

Carola Guimarães

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Tese Consumidora Cerebral

TCC! Alguém já o fez relaxadamente? Do princípio ao fim sem perder uma gotinha de paciência? Sem ganhar uma gotinha de estresse? Acabo de ganhar um fio descolorido nos cabelos enquanto gasto boa parte das energias da minha mente para dedicar a minha querida Tese.
Até o momento, uma idéia certa para o futuro, abrir uma gráfica.

Carola Guimarães

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A prática faz a perfição?

Bom, enlouquecENDO, totalmente. Acho que vocês devem lembrar da minha primeira fase a caminho da loucura. Pior é que insisto, não desisto, ou pelo menos era assim. Hoje, sem êxito, hesito.
Níquel titânio? Pro-designer? Protaper? Definitivamente, aço! Não acho...
Não sei porque insisto. E cá, com minhas dúvidas, penso: o que será do amanhã? E finalmente uma luz se acende, o negatoscópio. Sobre ele as radiografias do meu TCC, lembrando-me que ainda tenho trabalho a fazer.
Não me pergunte sobre o meu futuro, estou tentando, eu juro.

Carola Guimarães

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Expectativas

Todos esperamos, sonhamos, desejamos.
Criamos mil expectativas,
Pensamentos positivos,
Ou ainda que negativos.
Mas sempre temos expectativas.
Por um sonho, quando acordou,
Antes da noite, quando o sol se por.
Que venha uma brisa leve a soprar,
Que tudo possa se realizar.
Imaginamos, especulamos.
E que cada coisa aconteça
Desse jeito que esperamos,
Assim somos, humanos.
Com as expectativas vem as decepções.
Por uma lágrima que não caiu,
Um presente que não abriu,
Porque alguém não sorriu,
Pelo tropeço, porque caiu,
Por alguém que partiu
E nem mesmo se despediu,
Pelo amor que não sentiu,
Pela raiva que invadiu,
Por alguém que mentiu,
Pelo sentimento que se esvaiu,
Por um sonho que acabou,
Por um brinquedo que quebrou,
Pela música que não tocou,
Pelo final que não rodou,
Pela carta que não chegou,
Pelo telefone que não tocou,
Por um arquivo que não salvou
Na formatação se apagou...
Mas sobre as expectativas...
Elas nunca são esquecidas,
Nunca as colocamos de lado.
Fazemos justo o contrário,
Quando menos devemos,
Mais nós queremos.
Mais planos...
Entretanto, estas tentativas,
Deixe expectativas.

Carola Guimarães 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Escolhas suas

Desligado, cadeado.
Do princípio, recomeço,
Não mais reconheço.
Ainda de olhos fechados
Não vejo como, não posso
O tempo eu não volto.
Ainda me recordo...
Agora não concordo.
Entre um passo e outro,
Escolhas, um desencontro,
Afasto, desfaço, e não reparo
Tento, mas não disfarço,
Agora, não sei o que faço.
Cada um é responsável
Pelas opções escolhidas.
Só se vive uma vida,
E a sua não é a minha.

Carola Guimarães

Tu És

Aqui estou, Senhor
Tão grato por Teu amor
Tu És a minha salvação.
Recebe o meu coração

És a rocha que me salva;
Tu És meu Pai,
Só em Ti encontro paz.
És meu refúgio,
Minha esperança, esperança!

O teu amor é melhor que a vida
Por isso eu te louvarei enquanto eu viver,
Falarei da tua bondade, levantarei minhas mãos
Recebe o meu coração!

Carola Guimarães

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sem fim

Amor infinito,
Este nunca findo...
O olhar mais lindo
O sorriso mais cativante
O abraço mais aconchegante
A eternidade em um instante...

Nos teus braços me deito,
Nesse colo me deleito
E assim desse jeito
Saio então de mim
Já não sou aqui
Amar é assim,
Sem fim.

Carola Guimarães

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

EmPoucasPalavras

Onde o silêncio fala mais alto que palavras,
Um olhar aparentemente desatento, atenta.
Com desvelo, um afago nunca se rejeita.
Sereno, tranquilo, sem resalvas.
Assim como és, poucas palavras.

Carola Guimarães

A RaphaWell, primo de mentira que tanto amo.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Louvor ♪

Antes, eu achava que o meu verdadeiro louvor sairia das cordas de um violão. Até que consegui tocar violão e os acordes desenhados eram apenas acordes. Então, quis acreditar que meu louvor estaria na minha voz, que nem de longe era afinada ou suave. Então comecei a buscar sentido onde não havia. Fiacava triste por não alcançar alguns passos, nem sabia o caminho... Eu estava enganada mais uma vez. Enquanto eu me preocupava com os acordes, vozes, harmonia, tudo era em vão. O verdadeiro louvor estava dentro de mim, fluia do meu coração. Hoje eu sei, Senhor, nenhuma canção é tão bela, nenhuma voz é tão afinada, nenhum instrumento é o suficiente para declarar o meu amor por Ti.

Carola Guimarães

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Aos Pacientes

A vocês que confiaram em nós ainda nos nossos primeiros passos. Graças a vocês crescemos, aprendemos, amadurecemos e dignificamos a nossa profissão. Conseguimos driblar o medo e a insegurança, que tanto insistiram em nos acompanhar; passamos a nos preocupar com o outro e alcançamos humanidade. Aprendemos a enxergar além do sorriso, um coração. A nossa gratidão, pois através de vocês concretizamos o sonho de tornarmos Cirurgiões Dentistas.

Carola Guimarães

domingo, 4 de julho de 2010

Mudança

Transformação.
Modificação.

Em uma Mudança Física,
Mantem-se a química.
Apenas é gasto energia.
Sem alteração da essência,
Mudando de líquido a sólido,
E cada vez mais sólido.

Como borboleta saindo do casulo,
Ganhando um novo lar, o mundo.
Primeiro lagarta,
Seguindo crisálida,
E em fim asas!

Agora com asas coloridas,
Um novo jardim a explorar,
Que bom ter um novo lar!
Lar, doce lar!

Carola Guimarães

sábado, 3 de julho de 2010

É questão de seleção...

Por vezes a mente deleta algumas informações, e algumas coisas, antes planejadas, não são executadas. Se alguém me chama para jogar bola em um dia que tenho trabalho marcado, provavelmente eu vou recusar. Mas é exatamente o que ocorre na mente, ela deleta o "trabalho" e eu aceito jogar bola. Quando chego da partida, lembro que "esqueci" do trabalho.
A memória seletiva!
Não quero julgar as prioridades alheias, mas às vezes fico triste por pensar que as minhas prioridades são diferentes. Não quero ser prioridade, não exijo isso de nenhum amigo. Mas, entristeço-me quando a seleção da memória não inclui planejamentos onde eu estou, e, jogar bola não parece tão mais importante.
Cada planejamento feito é uma dívida não paga.

Carola Guimarães

* Não se comprometa comigo, agir é melhor que falar.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

2388abc123ana0362525

Ele só quer ver o orkut alheio.
Na verdade, nem tão alheio;
Okurt dela, aquela menina,
Aquela que ele chama de Linda.
Então, quer checar os recados
E diz que é coisa de cuidado.
Enfim, eu me estresso.
Porque a minha senha ele quer
E não dou, não tem pra quê.

Carola Guimarães

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Invenção...

Vou reinventar meu mundo.
Vou colocar sua vida dentro da minha,
Assim, você não se afasta de mim.
E cá, dentro de mim, ficaremos assim,
Um tanto de amor, um tanto disso,
Um tanto de felicidade, tanto daquilo.
Os tons de cinza, vão ganhando vida.
Amarelos misturando com tons azuis,
Verde, laranja, vermelho, tanta luz...
Esta luz que me invade, te invade;
Mistura, perdura. Ainda sua vida,
Mas agora, junto da minha vida,
Cicatriza qualquer ferida.
Reinvento as notas, os acordes, as escalas...
Músicas que nos faço, dispensa a fala...
Tua boca que me cala, amor exala.
De nós, cegos, atados, enrolados;
Agora já amarrados, não solto.
Prendo, vou e não mais volto.
A distancia eu já reinvento,
Reinvento também o tempo.
Não consigo reinventar a saudade,
Esta dia-a-dia me invade...
Aí volto ao princípio,
Reinventar-nos, juntos, pra não separar.
E essa saudade não existir, não me matar.

Carola Guimarães

Através dos olhos

Tudo em volta depende apenas
Da maneira que se vê as coisas.
A noite pode ser escura,
Ou ter brilhos diversos, dispersos.
Um copo sem água pode estar vazio,
Ou cheio de ar, a menos que em vácuo.
Às vezes parecer fora do chão, no ar
Pode ser por um salto, ou por voar.
O longe pode ser perto.
Um sonho pode ser concreto.
O coração pode ser uma massa muscular,
Ou o que impulsiona a apaixonar, amar.
Eu posso ser apenas Ana Carolina,
Posso ser uma mulher ou uma menina.
Por que tudo em volta só depende
Da maneira que vemos as coisas...

Carola Guimarães

terça-feira, 29 de junho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Quando?

Se corro me atraso,
Se não corro também em atraso.
Eis aí o que não acho:
Solução!
E neste relógio
Mesmo quando acaba a pilha
O mundo continua, gira.
E o tempo se expira, pira.
Tempo que passa,
Que se esgarça,
Que me trespassa,
Que me atrasa...

Carola Guimarães

terça-feira, 22 de junho de 2010

Palavras soltas

Vai de longe, chega perto.
Parece abstrato, é concreto.
Meio a incertezas, é certo.

Um ponto final para recomeço;
Ponto e vírgula; antes esqueço.
Nome não acho, desembaraço.
Aconchegante como um abraço.
Prende e não solta em um laço.

O que?
Tenta adivinhar...

Carola Guimarães

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Bla, bla,blas sobre mim...

Hoje, sinto-me mais mulher que menina, mas, alguém que nos sonhos ainda acredita e em descrições não se limita. Sou chata, claro! Aliás, ninguém deve ser 100% legal. Principalmente nós, mulheres, que a cerca de cada 28 dias temos picos e decaídas de hormônios. Quem merece? Nem eu me mereço, nem eu me aguento, nem eu me entendo.
Estou tentando praticar coisas boas, crescer com as experiências vividas, que nada fique à toa. Experiências? Sim, apesar de apenas 22 anos, foram bem vividos até aqui. Nunca me permiti viver sem intensidade. Talvez por isso, algumas coisas doeram muito. Mas não me arrependo. Tudo bem, já é clichê dizer isso, mas, por vezes, me arrependo de coisas que não fiz, não falei, não ousei.
Quem nunca caiu e machucou o joelho? Nunca sentiu saudade? E uma vontade louca de comer chocolate? Brigou com seu melhor amigo? Não teve medo do que era perigo?
Em barcos a vela já viajei, e até tesouros encontrei! Moedas no quintal de casa já enterrei... Não mais achei. Já fui princesa, bruxa, mãe, filha, irmã, tia, sereia, anjo, fada, médica, psicóloga, massagista, dentista, caixa de banco, chiquitita, Spicegirl, noiva, daminha, madrinha, florista, cantora, atriz, chorona, risonha, calada (é, por incrível que pareça!), anti-social, rockeira, skatista (arrisquei algumas manobrinhas...), estudiosa (cdf!), maloqueira, jogadora de futebol, escritora, pintora, vendedora, garçonete, professora, malabarista, trapezista, artesã, rebelde... Entre tantas outras. E agora, caminho para ser dentista de verdade.
Já senti frio, calor, alegria, tristeza, saudade, amor, raiva, medo, dor de cabeça, dor de barriga, frio na barriga, sono, sentimento sem nome, vontade de chorar (e chorei na maioria delas.), senti os pés fora do chão, e até o acelerar de um coração...
Quem nunca se apaixonou? Nunca chorou por amor? Teve vontade de sumir? Nunca pisou na bola? Nunca mentiu? Quem nunca comeu só por gula? Quis chamar a atenção de alguém que não estava nem aí pra você? Quebrou um segredo de alguém, e ficou revoltado quando teve um segredo seu quebrado... Quem nunca tirou uma nota vermelha em uma prova, mesmo tendo estudado bastante? Ou uma nota azul quando nem tinha lido nada?
Já fiz as pessoas rirem comigo, outras riram de mim e eu também já ri de algumas pessoas... Já fui perdoada algumas vezes, outras não, e com o tempo, aprendi a perdoar. Aprendi que nem toda verdade precisa ser dita e que o silêncio às vezes pode falar mais que as palavras.
Com o tempo, aprendi a não buscar a perfeição em ninguém, eu não quero que busquem isso em mim. Sou humana! Amo, mas também sinto raiva de vez em quando. Sonho, e às vezes tenho pesadelo. Choro, mas prefiro sorrir. Vivo! Tentando sempre andar pelo melhor caminho; sei que erro, mas tento acertar! Aliás, é errando que se aprende...

Carola Guimarães

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sonho de Valsa


No sonho uma verdade,
Um pedaço de chocolate,
Um sonho doce em valsa.
Onde o tempo é comparsa,
E nada mais se esgarça
Se não a vida que se passa
Em um doce sonho de valsa.


Carola Guimarães

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ontem

Foi aniversário do meu amor!
E eu nem tive tempo pra me coçar,
Quem dirá pra postar. :/
Mas eis o amor:
Sem palavras!
Feliz aniversário meu "Amalerinho"! ^^

segunda-feira, 24 de maio de 2010

"Eu nasci pra te adorar
E o teu nome proclamar
Eu quero ser um instrumento teu
Rei meu e Deus meu"

quarta-feira, 19 de maio de 2010

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Bla-bla-bla

Comprei um novo violão. Seu som é lindo. Ele é todo lindo. Estou apaixonada.
Cansada, pouco estressada. Do nada vem risadas. Deve ser o sono.
Vou dormir.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Quero Te Louvar

Meu coração quero derramar
Em Tuas mãos quero entregar
És o Senhor da minha vida
Consola minha dor, sara todas as feridas

Quero Te louvar cada dia mais e mais
Meu coração quero entregar em Tuas mãos

Pai, recebe a minha adoração
Recebe a minha gratidão
Sei que não estou sozinho
Iluminas meu caminho, És minha luz, Jesus

Carola Guimarães

domingo, 18 de abril de 2010

9 meses

Passou voando. Da fecundação até aqui foi um ótimo desenvolvimento, até um ponto de maturidade, pronto pra ser expulso do organismo, ou pra não sair nunca mais do coração.
Meu coração que bate apertado quando pensa na saudade, no tempo que demora a passar quando estamos longe, que teima em lembrar dessa saudade...

"Só enquanto eu respirar vou me lembrar de você..." ♪


sábado, 17 de abril de 2010

Estava lendo o blog da Ana, abateu-me uma sensação nostálgica....
Deu saudades de mim mesma, saudades de postar todos os dias.
Saudade do que nem sei se existe... Cadê a lua cheia?

segunda-feira, 29 de março de 2010

Comigo

Ele estará sempre comigo,
Até a consumação dos séculos.
NEle eu encontro meu abrigo,
Seu amor não tem mistérios.

Irei aonde me mandar,
Farei o que precisar.
Sou grata por me amar.
Ensina-me a caminhar.

O Seu fardo é o mais leve,
Sua água sacia minha sede,
Não me deixa, nem breve!
Seu amor não se rescente.

Carola Guimarães

domingo, 28 de março de 2010

Um aconchego

Nesse colo, um aconchego.
Deleito. Encaiche perfeito.
Encosto em teu peito.
A escutar a pulsação,
As batidas do coração.
Viajar n'outra dimensão...

Carola Guimarães

sábado, 20 de março de 2010

Implicante

Eu sei que sou chata,
Que tenho mil frescuras.
Mas você não me ajuda
Só provoca e me tortura.

Quem? Eu? Implicante?
Agradeça ao meu coadjuvante,
Mexe comigo a cada instante!

As córsegas infinitas,
As reticências de uma briga...
Briga não, discussão.
Quem começou a confusão?
Tanto faz... Quem tem razão?

No mais... Única conclusão:
Esse amor é sem limites,
Não cabe no meu coração.

Carola Guimarães

quarta-feira, 17 de março de 2010

Caixa de Vidro

Esse meu transparecer
Faz todo mundo perceber
E não preciso nada dizer.

Queria guardar só pra mim
Não sei como, desaprendi.
Quanto mais tento ocluir
Mais parece se abrir...

Como em um arredoma, uma flor.
A beleza vista por quem quer que for.
Mas do espinho ninguém sente a dor.

Carola Guimarães

Convicção?

Mais uma vez essas incertezas
Pairam sobre a minha cabeça.
Olhando para os lados, paro.
E ainda espero um chamado.

Convicção.
Um toque que falta ao coração.
Pai, guia-me, dai-me direção.

Em tudo que sinto prazer
Parece tanto em ser,
Mas tão complicado saber.
Olhar para os lados
Torna tudo complicado.
Digo sim ao Teu chamado.

Mas ainda não entendo...
Por tanto só atento.
Alcançar-Te pretendo.

Carola Guimarães

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Caso sério



E foi assim que tudo isso começou...
Foi como se fosse um desses casos,
Desses que acontecem casualmente
Tão casual, sutilmente, surpreende.

De um amigo sincero...
Agora um caso sério.
Não mais me exaspero,
Agora eu só espero.

Esse caso é sério.
Meu caso sério.
Caso, é sério!

Carola Guimarães

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Patinetes, férias, outono...

Essas rodas que rodam...
Deixando o trajeto pra trás...
O tempo vai ficando lá atrás
Nada de volta o traz.

Sorrisos parados no tempo,
Flashes gravados, momentos.
Praia no entardecer...
Arrebol, escurecer...
Sorvete a derreter...

Calor de um abraço.
Verão em cada passo
O laço que não desfaço.
Refaço, entrelaço, abraço!

Mais umas férias de Janeiro...
Agora vem um ano inteiro...
Outono ainda distante,
As férias em um instante,
Patinetes cantantes...

Carola Guimarães

sábado, 30 de janeiro de 2010

Em Recife

Ladeiras que subo,
Ladeiras que desço.
Olinda que conheço
Em amor me perco.

Eu sei em qual rua entrar
Posso até desenhar.
Não vou me perder,
Sei me achar...
Se você me achar
Estou aqui.
Pertinho de Thi...

Carola Guimarães

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Torcendo


Torcendo, pra sair mais uma gota
Disso que movimenta qualquer coisa.

O sol está indo embora,
E a lua já brilha lá fora.

Entre os solos que ouço,
Tem Wado, Pendurado.
Repito sem cansaço,
O fio está desencapado.

Vou arrumar minhas malas...
Recife me espera...
Talvez alguém me espere...

Vou torcer minhas roupas,
Torcer por uma coisa boa.
Tomara que elas sequem.
Tomara, o tempo se segue.

Carola Guimarães

Licença para dirigir

Quando parece que não chega
Veja, pare, pense e perceba.
Sentido sem direção,
Corre na contra-mão.

Placa Pare.
Diz pare.
Dispare em seguida.
Verifique a partida.
Primeira marcha,
A que se engata.

Ré, um tom além de Dó.
Faça chuva ou faça Sol...

Agora é pra valer!
Andar? Correr?
Vou dirigir por aí...
Então, vamos sair?

Emborrachem os postes,
Eu estou chegando! ;P

Carola Guimarães

* Passei no exame prático!

domingo, 24 de janeiro de 2010

Lost...

Overdose de Lost,
estou ficando perdida.
Ou até enlouquecida.
Só falta a ilha perdida.

Perdi os horários da maré
Perdi as piscinas naturais.
Algumas vezes perdi a razão,
Deixei prevalecer a emoção.
E por causa dessa saudade,
Entristeceu-se meu coração.

O sol resolveu se esconder,
A chuva veio se aparecer.
Muito andar sem correr.
Tão longe de um querer.
Que saudades de você...

Aos astronautas,
Que aqui aterrisam,
Gostaria de dizer:
Já não sei o que fazer!
(Ou o que escrever...)

Aqui tem esse vão,
Atinge meu coração,
Ecoa, sem reverberação.
As palavras se repetem
No tempo se perdem...
É essa saudade que me invade...
Que esse tempo logo se passe!
Morre logo Saudade!

Carola Guimarães

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Palavras repetidas...

Minhas palavras começam a ficar repetitivas.
Por causa dessa saudade que me invade,
Deixa tudo em carne viva.
Tão viva que sinto dor.
Saudade que dói.
E como dói!

Havia concertado o Moreno, meu violão.
Mas ele caiu mais uma vez no chão,
Além do seu braço, partiu meu coração.
E agora, como faço uma canção?

O mano caçula está doente,
Mainha acha que é dengue.
Não sei o que fazer,
Ele não quer comer.

Hoje o sol bateu na janela,
A saudade no meu coração.
Alguém bateu na porta,
E nem tive a tua mão...

Saudades, saudades, saudades...
Saudades de Thi...

Carola Guimarães

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Saudades de você...

Já escrevi pra ela ir embora, mas ela continua aqui.
Não sei o que faço, ela está tomando conta de mim!

Os dias de sol não são tão quentes,
Tanto faz se muita ou pouca gente!
Sinto falta de uma só pessoa,
Que transforma tudo numa boa
Qualquer que seja, à toa.

Tanta saudade...

Carola Guimarães