Bola, pipa, carro,
Lápis grafite, papel.
Desenho o que sou,
O que já fui,
O que sonho.
Vivo, revivo, descanso.
“Jony, acorda, reviva!”
Linhas me atravessam,
Conserto e desconserto.
O que é certo?
Quando eu era menino,
Falava como menino,
Sentia como menino,
Era menino.
Agora homem,
Não mais menino.
Espelho em enigma,
Logo face a face;
Agora sei em parte
E no mais outra metade.
Conhecerei.
Sou conhecido.
Já não tenho os mesmos brinquedos.
Se carro, sem controle remoto...
Quebra-cabeça só desmonto.
Agora o sol se põe no céu,
Mas, ainda o mesmo grafite,
Ainda o mesmo papel.
Carola Guimarães
Um comentário:
Muito bom mocinha!
Vejo que se diverte brincando com as palavras e isso é ótimo!
Quando puder dê uma passada no meu blog também, ok?
Xero, se cuida!
Postar um comentário