quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Fora do ar


Foi então quando eu peguei carona...
Era uma estrela cadente que passava
Tão lindamente, era ela que brilhava.
O vento contra meu rosto soprava...

Nem percebi que enquanto eu voava
Além do infinito do mundo eu passava
Sem notar que os pés do chão eu não tirava
Continuava no chão e mesmo assim voava!
E...

E...

Vejo que estou voando agora.
Isto é sempre, não tem hora.
Vôo... E estou voando até então...
E os pés não precisam sair do chão.

Carola Guimarães

*Porque consigo voar sem tirar os pés do chão.

sábado, 8 de novembro de 2008

Um risco


É disso que preciso
Arriscar um risco.
Um risco rabiscado
E não apagado.
Apago o risco riscado
E agora o refaço
Não nas mesmas cores
Mas em outros amores
Amores? Mas que amores?
Tom sobre tom...
Tom Jobim em uma nota só
E eu ainda variando... sem dó...
Escalas... Vibrações... Emoções...
Montanha russa...
O Elevador Lacerda...
Frio na barriga? Cadê?
Risco, apago, rabisco, desfaço...
Não se pega outra folha...
É nela que procuro um risco para correr.

Carola Guimarães

* Não tente me entender. Há momentos que nem eu me entendo.

domingo, 2 de novembro de 2008

Bahia


Se toda mistura tivesse esse tempero

Se entrar na dança sempre desse jeito

Cá na Bahia toda essa alegria, contagia!

Aqui vai se enchendo de magia cada dia.


Carola Guimarães