segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

carta que talvez eu mande

​Não está bom! E eu não quero que seja assim! Tenho me sentido mal e você tem sido tão indiferente e frio. Eu entendo seu momento, e tô aqui para somar forças, quero lhe apoiar estar com você.

Ontem tivemos bons momentos, no entanto, ao fim da noite você me manda mensagens como se eu estivesse em um lugar de promiscuidade.

Minha família sente minha falta e eu também sinto a falta deles! Eu tenho escolhido estar com você, mas eu acredito que você quer espaço. Só não sabe como dizer isso.

Aliás, há 15 dias você me disse claramente: “eu estaria muito melhor sozinho!” Você me disse com todas essas palavras. E eu, ignoro as falas, sigo, fico! Mesmo com seu tratamento de afastamento, mesmo com sua frieza. 

Ontem você me disse tantas coisas lindas e boas de ouvir! E eu fico me apegando a esses pequenos momentos. Me apego a qualquer coisa que posso me lembrar da pessoa que me conquistou e me fez ficar aqui.

A nossa despedida não será sem lágrimas ou sem dor… Mas tem dores que são necessárias para poder alcançar o que Deus tem para nós. E eu me recuso a aceitar que um Deus de amor e paz possa querer que eu viva nessa angústia.

Não tenha dúvidas do meu amor, nem do quanto que eu tenho tentado estar aqui! Mas eu preciso me amar, o mandamento de Cristo é “amar ao próximo como a mim mesma”. E quando escolho essa frieza e angústia eu coloco o meu amor próprio no lixo. Assim, é impossível que eu ame mais alguém.



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